O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade
Certa é um acordo formal assumido pelo Governo Federal, estados, municípios e
entidades para firmar o compromisso de alfabetizar crianças até, no máximo, 8
anos de idade, ao final do ciclo de alfabetização.
As Ações do Pacto apoiam-se em quatro eixos de
atuação:
1. Formação continuada
presencial para os professores alfabetizadores e seus orientadores de estudo;
2. Materiais didáticos,
obras literárias, obras de apoio pedagógico, jogos e tecnologias educacionais;
3. Avaliações
sistemáticas e
4. Gestão, controle social e mobilização.
É com a intenção de assegurar uma reflexão mais
minuciosa sobre o processo de alfabetização e sobre a prática docente que se
criou o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.
A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES ALFABETIZADORES
Os professores serão atendidos em seus
municípios, pelos orientadores de estudo em encontros presenciais mensais de
oito horas, totalizando 80 horas distribuídas em oito unidades. As unidades 2,
3, 7 e 8 serão realizadas em oito horas e as demais unidades (1, 4, 5 e 6), em
12 horas. No total, são computadas as 80 horas relativas às unidades
trabalhadas, mais 08 horas de seminário final e 32 horas de estudo e atividades
extrassala, totalizando 120 horas.
OS OBJETIVOS DA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES
Os objetivos dos cursos são formar
professores, contribuindo para que possam:
1.
Entender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento, com
aprofundamento de estudos utilizando, sobretudo, as obras pedagógicas do PNBE
do Professor e outros textos publicados pelo MEC;
2.
Aprofundar a compreensão sobre o currículo nos anos iniciais do Ensino
Fundamental e sobre os direitos de aprendizagem e desenvolvimento nas
diferentes áreas de conhecimento;
3.
Compreender a importância da avaliação no ciclo de alfabetização, analisando e
construindo instrumentos de avaliação e de registro de aprendizagem;
4.
Compreender e desenvolver estratégias de inclusão de crianças com deficiência
visual, auditiva, motora e intelectual, bem como crianças com distúrbios de
aprendizagem no cotidiano da sala de aula;
5.
Conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação (livros
didáticos e obras complementares aprovados no PNLD; livros do PNBE e PNBE
Especial; jogos didáticos distribuídos pelo MEC) e planejar situações didáticas
em que tais materiais sejam usados;
6.
Planejar o ensino na alfabetização, analisando e criando propostas de
organização de rotinas da alfabetização na perspectiva do letramento;
7.
Compreender a importância de organizar diferentes agrupamentos em sala de aula,
adequando os modos de organização da turma aos objetivos pretendidos;
8.
Criar um ambiente alfabetizador, que favoreça a aprendizagem das crianças;
9.
Entender as relações entre consciência fonológica e alfabetização, analisando e
planejando atividades de reflexão fonológica e gráfica de palavras, utilizando
materiais distribuídos pelo MEC;
10.
Compreender a importância da literatura nos anos iniciais do Ensino Fundamental
e planejar situações de uso de obras literárias em sala de aula;
11.
Conhecer a importância do uso de jogos e brincadeiras no processo de
apropriação do Sistema de Escrita Alfabética, analisando jogos e planejando
aulas em que os jogos sejam incluídos como recursos didáticos;
12. Analisar e
planejar projetos didáticos e sequências didáticas para turmas de
alfabetização, assim como prever atividades permanentes, integrando diferentes
componentes curriculares e atividades voltadas para o desenvolvimento da
oralidade, leitura e escrita.
AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES
ALFABETIZADORES:
1.
Ter frequência aos encontros presenciais (mínimo de 75% de frequência);
2.
Realizar as tarefas previstas em cada unidade;
3.
Avaliar as crianças e preencher o quadro de acompanhamento de aprendizagem das
crianças;
4.
Fazer autoavaliação, considerando o percurso durante a formação, as
contribuições do curso e as mudanças em sua prática pedagógica;
5. Relatar uma
experiência no Seminário Final do Programa.
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